O Canal do Panamá, uma das maiores proezas da engenharia mundial, encurta distâncias entre os oceanos Atlântico e Pacífico e, também, conecta 1.920 portos em 170 países através de 180 rotas marítimas. Em 2023, foi registrado o trânsito de 14.080 navios neste canal, que se estende por 82 km e passa pelo Mar do Caribe.

Economia para as empresas.

Ao encurtar a rota de navegação entre os oceanos Atlântico e Pacífico, o canal reduz o consumo de combustível e os custos operacionais. Além disso, a diminuição do tempo de viagem permite que as mercadorias cheguem ao mercado mais rapidamente, aumentando a eficiência da cadeia de suprimentos e melhorando a competitividade das empresas no mercado global.

O Canal do Panamá permite uma eficiência logística significativa para as empresas, permitindo uma melhor gestão das frotas e redução de custos com armazenagem e manutenção de mercadorias. A capacidade de mover navios maiores, como os Neo-Panamax, também contribui para uma maior economia de escala e redução nos custos por unidade transportada.

E qual a sua origem?

O desejo de criar uma passagem marítima entre oceanos remonta ao século XVI, quando, em 1513, o explorador Vasco Nuñez de Balboa, nomeado pelo rei espanhol, realizou uma expedição para atravessar o Istmo do Panamá.
Séculos depois, em 1881, a França iniciou a construção do canal, enfrentando desafios devastadores como febre amarela e malária, o que levou à interrupção do projeto em 1898. Os Estados Unidos assumiram a monumental tarefa em 1904, completando a obra em 1914.

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Este é um mergulho fascinante no universo do comércio marítimo e da engenharia que transformou a geografia global para sempre, trazido à tona pelo IPPEX (Instituto de Planejamento e Promoção do Comércio Exterior), por meio da colaboradora da Faciap, Helena Sperandio.Mais detalhes sobre essa viagem no site RIGJUR .

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